Minha Jornada: Do Caos à Construção de uma Marca

Minha Jornada: Do Caos à Construção de uma Marca

Linha do Tempo – O Início da Minha Jornada

2019/2020 – O despertar em meio ao caos

Foi em um simples grupo de mães que a semente foi plantada. Ali, percebi que era possível empreender mesmo com um filho pequeno nos braços. Essa descoberta não veio acompanhada de flores, mas de desespero.

Eu estava sozinha.
Sem vaidade.
Sem apoio.
Sem direção.
A balança mostrava a perda de peso, mas o que eu sentia era a perda de mim mesma.

E, ainda assim, dentro de mim havia uma única certeza:
eu seria uma marca.

Não tinha clareza do caminho, nem da forma, mas sabia que precisava construir algo que fosse maior do que a dor que eu carregava. Algo que representasse não só uma saída, mas uma nova identidade.

A ideia de empreender parecia tão distante da minha realidade, que quase não acreditei que era possível. Naquele momento, minha vida era feita de sobrecarga e silêncio.
Eu estava sozinha, sem apoio, sem direção.
Meu corpo já não me reconhecia — o peso que eu perdia refletia mais o esgotamento do que a saúde.
A vaidade, que antes me lembrava de quem eu era, parecia ter se apagado.

Mas dentro desse vazio nasceu uma centelha. Uma certeza que me guiava, mesmo quando tudo ao redor parecia me empurrar para desistir: eu seria uma marca.

Não sabia como, nem por onde começar. Mas eu tinha em mim a convicção de que precisava construir algo que desse sentido à dor. Que transformasse o desespero em criação.

Foi nesse ponto que dei meu primeiro nó com a vida empreendedora. Um nó ainda trêmulo, inseguro, mas firme o bastante para me lembrar que, mesmo sem clareza, eu já tinha escolhido um caminho.


Quando Nasce uma Marca

2020/2021 – O despertar em meio ao caos

A ideia de empreender, que parecia distante, começou a tomar forma em detalhes pequenos. Eu não tinha estrutura, capital ou planejamento, mas tinha o que ninguém poderia me tirar: a vontade de recomeçar.

As primeiras criações nasceram de forma improvisada, com recursos limitados, mas carregadas de significado. A cada ponto de costura, parecia que eu também alinhavava pedaços de mim mesma.

Eu ainda não sabia tudo sobre gestão, finanças ou branding. Mas sabia o que carregava no coração: o desejo de criar algo que desse dignidade às pessoas. Que mostrasse, através da roupa, que profissionalismo e autoestima podem caminhar juntos.

A Tatuska nasceu assim. Não como uma empresa perfeita, mas como um grito de sobrevivência.
Era mais que um negócio. Era a reconstrução da minha identidade.

E, mesmo sem perceber, eu já começava a atrair olhares. As pessoas não viam apenas roupas, viam propósito. Sentiam que cada peça tinha alma.

Naquele início, ainda frágil, algo já estava claro:
a marca não era apenas sobre mim. Era sobre todas as mulheres que, como eu, buscavam se reencontrar em meio ao caos.

 

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